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SER POETA HOJE

SER POETA HOJE - 2






Não sou ninguém ante aos olhos atrozes
De quem desconhece o desvelo o qual lhe tenho.
É este meu afã de saber-me solífugo
À busca do ádito de esperançoso achar-me
Sem que amiúde minha mão venha a escrever
Os fracassos duma mente despovoada
Pela escrita a verdade nascida.

Creio lúcido que preciso vencer esta batalha
Em que sou inimigo de mim mesmo.
Mas, por que ser poeta, se meus encantos
são os que não vejo?


Meu mal é a busca da solidão
na solidão que eu mesmo  faço...

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