portanto, se estiveres numa dessas emboscadas
que, pela tua retidão, fê-la cair, lembre-se
de alguns bons momentos que vivemos
alienados desta vil sociedade de caminhos prontos
e de nossas juras em tom de sarro.
...e se dentro dela ainda fores capaz de me ceder
teu olhar ímpar de ser húmile, creia, voltarei das
profundezas e dos atoleiros que me meti por tua culpa
pra num último suspiro dar-te minha mão, roubar-te um
sorriso sem graça, ingênuo, como nos tempos que
éramos jovens, sem cobranças, dois corpos que se atraiam
sem pensar nos percalços dos caminhos. creia! te amo!
descobri isso no primeiro minuto que me vi sem tua
companhia e desde então me perdi...
***
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