revólver de 6 balas
no tambor 5 orifícios vazios
uma joia no cofre
1 dedo
1 gatilho
1 tiro
6 projetos
5 ocos
1 espírito
1 poema
&
&
5 sepultados no cemitério in(di)visível
no escuro do quarto
à frente do espelho
onde os eus se findam
noutro que recrio
no desafio
de não ser a vítima
inidentificável
inalienável
1 giro
1 projétil
1 projeto
que me mantém vivo
na aritimética inexata
do poeta que sobrevive em mim
"parece que sem rosto sou ìmã de desconhecidos
que me absorvem e, num estado espiritual, descarto-os
como a cápsula de um tiro, e que a roleta russa imaginativa
é a loucura de sentir-me acompanhado e nunca matar
a terrível soledade."
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