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a face do dia.



não me roube o tempo o terno catavento
da mão menina a tatear este encanto
que correrá sem a dor do esquecimento
pra renascer o riso depois do pranto

não me cubra o mal com o seu negro manto
meu afã e crença à busca do firmamento
se minha cruz torna-me mais e mais santo
com frescor natural que pueril ostento

não roubem as flores deste meu acalanto
nem a modéstia deste raro momento
se no meu ser poluído paira o recanto

disfarçado no verbo viver cinzento
a roubar as flores que agora decanto
cada vez mais cálidas no experimento.



***