quão belos são os navios a aportarem
sem que eu saiba de onde vêm
quão belos são meus cantares
de nauta errante ao além
no vaivém de meus sonhares
viajantes à procura de alguém
que me traga suas alegrias e penares
sem despedidas que me façam ninguém
à espera do regresso de novos olhares
a tantos mares que levaram meu bem
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