Tentei te pôr num poema
As palavras fugiram
De mim senti pena
A página ficou em branco
Restou-me
Uma lembrança passadiça
Contida em meu pranto
Uma paleta de cores invisíveis
Em que crio frases sem nexo
A se dissiparem
Quando fecho os olhos
E repenso complexo
Quão pra mim és a mais bela
Se nosso amor é como o vento
O pensamento
Perpassando a mental cela
Tocando-me nesta vida extrema
Para além da mesma janela
Numa cotidiana cena
...
Concluo
Teu corpo dá corpo e cor
Teu corpo é o próprio poema.
(Rehgge, hoje)