deixei-te morrer sem rito
às notas de um místico chopin
no tardar fugidio e aflito
contrito nas garras de satã
contigo ruíram castelos
axiomas em paralelos
toxinas e exasperação
deixei-te morrer em vão
pra nunca mais achar-te
nos mistérios das trevas
nem em faíscas de clarão
deixei-te morrer sem rito
gritos de dúbia libertação
outra chance com alarde
não se presta este covarde
dimensionar tanta solidão
...
até que tantos outros eus
reabram as comportas
da dita cuja sofreguidão
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