a lua nua
no fim da rua
pela fresta da janela
intocável
ainda vive dentro de mim
a mesma rua
a mesma lua
e tu!
pernoitas em meus íntimos desejos
me vens com moldes de vida
ouso imaginar
se um dia houve despedida
à tona
num relance vil
.no lindo quadro envelhecido
num dia de abril
mas, tu, Stela!
não és o ocaso do fim dos tempos!
permanece em mim a jura indizível
a renascer enquanto corpo
todo amor gerador do devaneio
um estalo
lembranças
da lua nua do fim da rua
tão lá de mim distante
meu ar grácil ao vento
tal palavras que ora falo
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