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reimpressão sem emendas.
Preso a convicções pararelas e outras querelas.
Estar enclausurado no ápice de minhas rememórias
diz-me hoje que sou o retrato daquilo que vivi e
de meus contorcionismos emocinais. Não falo aqui sobre
implodir a casa, mas sim de uma reforma em todos os
cantos embolorados a serem repaginados sem que
os mesmos percam o teor de meus vícios vivenciais e
aprendizado. Falo aqui em reformar meus
paradigmas. Falo em aceitação, da retração
de coisas verdadeiras diluídas, esquecidas
pelo novo normal. Falo aqui de tantas moradias
com seus alicerces frágeis e em constante mutação.
Enfim, sou o retrato do que fui, apenas remodelado
face às necessidades de coexistência entre pessoas
incapazes de me impor a máscara surreal
para que eu esqueça de quem sou.
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