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4 textinhos esporádicos.

 

Falo sobre aquela tristeza seca, sem lágrimas externas,

que sangra sem doer, invisível aos olhos de outrem. 

Falo sobre algo indizível, capaz de definhar a gente, mas

nem eu e nem ninguém entende. Falo sobre o Amor não 

correspondido a irromper no espaço-tempo, trazendo o 

lamento de quem ama demais, mas jamais verá sua luz 

 na escuridão por que sofrem tantas almas em busca

da paz sentimental: o contra-veneno ao sentimento 

que, ao virar apenas saudade, desfaz-se como 

decalarações de amor em  papel velho, biodegradável,

em lixões a serem soterrados e esquecidos.


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Não sei o porquê eu era a pessoa que olhava para trás

na hora da despedida. Talvez porque eu gostasse de 

sofrer um pouquinho mais... Odeio despedidas, mas,

às vezes, elas são necessárias para deixar ir quem

você ama e respeita.  Tem também aquela em que você

tem certeza de que nunca mais verá a pessoa, por isso,

guardo em mim as boas lembranças.


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Não existe fato mais triste do que duas pessoas que

se amam e, por algum motivo circunstancial, não 

conseguem ficar juntas. Tipo eu e você. Precisamos 

lutar mais e abrir mão desse comodismo infeliz 

que a realidade nos impõe.


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Nem conheço quem diz que me conhece. Ninguém

é o que parece. Meu espelho é tão embaçado e nem

me vejo. Quem de mim fala é tão aluado que fala

do outro e de mim logo esquece.


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