em seu micromundo
perambulava pelas escarpas
de verdume e flor
o clarão de um maçarico
um foguete na transversal
abriu-lhe os olhos
tudo havia murchado
tudo estava cinza
já não havia vida
replay do clarão
em sentido inverso
tudo voltara ao normal
mas já não era mais um menino
apenas um velhote
assobiando uma canção pastoril
no mutante universo
um lapso memorial
uma visão decimal
do espermatozóide ao pó
a uma resposta
de porquês infinitos
***