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um pitaco sobre o Amor.



O amor quando nasce não vê cara nem diferenças culturais; não vê cor ou crença. Duma simples amizade e, num toque de sensibilidade,  o amor, no embrião, começa dum papinho tolo que vai se espraiando pelo inconsciente. De repente, vem à tona em atos e atitudes. E dois corpos são atraídos como o aço e o ímã. E duas bocas se unem -- despretensiosas -- para dar vida ao jogo de sedução e se sentir tudo aquilo que estava invisível. Quanto à idade, com raras exceções, digo que há a seleção natural e a proporcionalidade... Enfim, é o Amor,  o sentimento que se explica sem muita explicação.


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