longe lumia o oásis
mas a tempestade de areia
encobre o frágil corpo
sem forças pra prosseguir
assim como morrer de sede
em frente ao mar
toda miragem pede um grão
uma gota de vida
um chão pra pisar
um chão pra pisar
antes do escuro eterno
do último brilho dos olhos
antes da última fissura
do cérebro em pane
sem comando
ao menor dos movimentos
o vento uiva
o mar responde
o ouvido capta
o som da despedida
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