no peito amante corre a flama ardente
do beijo de repente repenica o tambor,
não seria o frescor da vida pungente
o átimo grandioso que molda o amor?
o riacho nasce no pé de serra cristalino
como o menino perpassa pelo tempo,
a água do afluente chega ao destino
o menino à velhice após o experimento
amar são raras águas claras da nascente
mansas que na lonjura se faz em furor
ao ímpeto d'alma ingénua padecente
em cada pulsar vibra seu som de dor
****
****
***